DI 8129 Indicadores de sustentabilidade e o ideário institucional: um exercício a partir dos ODM e ODS

Atualmente, os objetivos de sustentabilidade apresentam-se simultaneamente como metas e como indicadores. Enquanto instrumentos de avaliação, os indicadores remetem – necessariamente – a um ideal (no caso, a sustentabilidade). E vale lembrar também que a sua capacidade de instrumentalizar esse ideal, permitindo sua incorporação pelas políticas públicas, extrapola a natureza própria do sistema de avaliação utilizado. Sua utilidade reside na capacidade de traduzir dimensões simultâneas do real, para fornecer boas indicações ao gestor – desde que esse compartilhe do ideal de referência. Nesse artigo, os autores trazem uma análise dos resultados regionais dos ODM, em um estudo de caso para São Felix do Xingu, no Pará, evidenciando a falta de integração entre o ideal e o real  de sustentabilidade, quando se trata de interesses individuais e coletivos.

CARDOZO, Andreza Soares; SANTOS JR, Roberto Araújo Oliveira. Indicadores de sustentabilidade e o ideário institucional: um exercício a partir dos ODM e ODS. Ciência & Cultura, jan./fev./mar./2019, n° 1, p. 50-55

 

DI 8128 – Abordagens e desafios de indicadores de sustentabilidade no contexto amazônico

Sustentabilidade baseia-se na ideia de uma utilização mais adequada dos recursos ambientais e socioeconômicos para permitir que as gerações futuras também desfrutem desses recursos antes de esgotá-los, à curto prazo, pela geração atual. O conceito foi importado pela Comissão Brundtland, em 1987, e desde então tem sido a definição geralmente aceita de desenvolvimento sustentável. Nesse artigo, a autora traz a experiência de vários estudos e aplicações práticas em diferentes escalas na Amazônia e expõe desafios de mensurar a sustentabilidade de uma região tão complexa como essa.

VIEIRA, Ima Célia Guimarães. Abordagens e desafios de indicadores de sustentabilidade no contexto amazônico. Ciência & Cultura, jan./fev./mar./2019, n° 1, p. 46-50

DI 8127 – Os desafios da construção dos indicadores ODS globais

No que se refere aos indicadores, o grande desafio colocado pela Agenda 2030 é a produção de dados de qualidade, confiáveis, periódicos, atualizados, relevantes, abertos, acessíveis e desagregados, baseados em fontes oficiais nacionais com aderência aos Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais, o que requer amplo trabalho de coordenação e articulação interinstitucional. Nesse artigo, o autor fornece uma visão histórica sobre o processo de discussão e proposição dos indicadores globais da Agenda 2030 e aborda os principais desafios que envolvem a produção dos indicadores ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), com foco na dimensão ambiental.

KRONEMBERGER, Denise Maria P. Os desafios da construção dos indicadores ODS globais. Ciência & Cultura, jan./fev./mar./2019, n° 1, p. 40-45

DI 8126 – Os objetivos do desenvolvimento do milênio e sua transição para os objetivos de desenvolvimento sustentável

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram oito grandes objetivos globais assumidos pelos países-membros da Organizações das Nações Unidas (ONU), os quais, em seu conjunto, almejavam fazer com que o mundo progredisse rapidamente rumo à eliminação da extrema pobreza e da fome do planeta, fatores que afetavam especialmente as populações mais pobres, dos países menos desenvolvidos. Esse artigo apresenta os resultados obtidos ao longo da implantação dos ODM no Brasil e discute a transição e os desafios para o alcance dos Objetivos do desenvolvimento Sustentável.

ROMA, Julio César. Os objetivos de desenvolvimento do milênio e sua transição para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Ciência & Cultura, jan./fev./mar./2019, n° 1, p. 33-39

DI 8124 – Deplorável inércia

Pode ser surpreendente, portanto, que a principal crítica permaneça tão válida quanto antes, pois dessa virada não emergiu algo que leve à superação das incongluências do PIB e do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Apesar dos significativos avanços cognitivos e pedagógicos embutidos na Agenda 2030, eles não foram suficientes para reverter a forte inércia institucional desses dois amplos e legítimos indicadores. São esses, portanto, os dois propósitos desse trabalho. Primeiro, registrar o que surgiu de relevante no triênio 2016-2018 sobre indicadores de sustentabilidade, no âmbito global e no Brasil. Depois, destacar e reforçar os argumentos em favor de alvo abrangente que deveria ter dado unidade e consistência ao conjuntos dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

VEIGA, José Eli da. Deplorável inércia. Ciência & Cultura, jan./fev./mar./2019, n° 1, p. 27-33

DI 8124 – O impacto das fake News na segurança industrial

A principal característica na propagação com as “fake News”, através de um aplicativo de mensagens, é que ela vem de uma pessoa conhecida, ou seja, alguém “confiável”. Assim, a aceitação e o repasse são feitos de forma “automática”, sem verificação da veracidade da informação. E, quando o ambiente é o de instalações industriais, a propagação de uma informação errada pode levar à adoção de procedimentos inadequados que poderão colocar em risco a segurança na instalação. Devido ao pouco espaço disponível, abordaremos neste artigo apenas três “fake News”, dentre várias que surgiram, relativas ao tema instalações em atmosferas explosivas.

RANGEL JR., Estellito. O impacto das fake News na segurança industrial. Petro & Química, São Paulo, n° 377/2018, p. 24-27

DI 8123 – Equipamentos para ensaios em campo – Testes em campo de disjuntores – Capítulo II

Os disjuntores, por serem os equipamentos que efetivamente realizam a abertura e fechamento dos circuitos, são os elementos básicos de proteção do sistema, juntamente com os relés, transformadores de corrente e de potencial e banco de baterias. Esporadicamente, estes equipamentos são solicitados a interromper correntes de curto circuito elevadas onde são envolvidos esforços térmicos e eletromagnéticos elevados. Devido a essas possíveis condições operacionais devem ser previstos procedimentos de manutenção cuidadosos com estes equipamentos.

CARRIÃO, Fábio Henrique Dér. Equipamentos para ensaios em campo – Testes em campo de disjuntores – Capítulo II. O Setor Elétrico, São Paulo, fev./2019, n° 157, p. 20-23

DI Equipamentos para ensaios em campo – Transformadores – Capítulo I

Os transformadores, por serem equipamentos estáticos, não estão expostos aos desgastes mecânicos que ocorrem a motores e geradores, por exemplo, portanto, requerem um nível de atenção um pouco menor que esses. Porém, devido às grandes correntes de curto-circuito que podem ocorrer em um sistema a que estão expostos, podem ocorrer nos bobinados do equipamento grandes esforços que podem causar deslocamentos nos mesmos. As vibrações eletromagnéticas promovem desgastes na isolação e folga dos bobinados. A manutenção preventiva e preditiva do transformador deverá ser capaz de detectar alterações nas características originais do equipamento. Nesse artigo são demonstrados os ensaios que devem ser realizados em transformadores para que possíveis problemas possam ser detectados antes que ocorra um problema mais grave que pode levar a perda do equipamento.

CARRIÃO, Fábio Henrique. Equipamentos para ensaios em campo – Transformadores – Capítulo I. O Setor Elétrico, São Paulo, jan./2019, n° 156, p. 20-25

DI 8121 – O projeto do sistema fotovoltaico conectado à rede

Nesse artigo são apresentadas as etapas da elaboração de um projeto de energia fotovoltaica na visão macro. O projeto é elaborado desde a primeira etapa, partindo de certas premissas: estipula-se a potência ideal conforme as condições climáticas e aumenta em decorrência de defeitos da área disponível. Depois da simulação do projeto completo, faz-se a comparação do resultado com a meta estabelecida e ajusta todos os parâmetros visando melhorar o resultado. Aspectos estéticos ou a disposição financeira do cliente podem também exigir modificações do projeto.

O projeto do sistema fotovoltaico conectado à rede. RAUSCHMAYER, Hans. O Setor Elétrico, São Paulo, fev./2019, n° 157, p. 28-33

DI 8120 – Aproveitamento da energia solar

Esse artigo tem como objetivo ensinar as etapas para projetar um sistema fotovoltaico (FV) conectado à rede (SFCR). Inicia-se um introdução, situando esse tipo de sistema dentro das formas de aproveitamento da energia solar para, então, abordar uma visão geral dele. O detalhamento das matérias segue o espaço disponível na revista. Se pretender empreender nessa área, recomendamos fortemente participar de um curso conhecido que entra em muito mais detalhes e oferece treinamento prático.

RAUSCHMAYER, Hans. Aproveitamento da energia solar.  O Setor Elétrico, São Paulo, jan./2019, n° 156, p. 40-45